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Tegú Vermelho

Nome Comum: Tegú Vermelho
Nome Cientifico: Salvator rufescens
Apêndice CITES: Sim, IIB
Anexo II Portaria nº. 86/2018: Não

De acordo com a Lei n.º 95/2017 de 23 de agosto, não é permitida a venda e/ou publicitação de animais selvagens/exóticos através de websites/plataformas na internet. Caso deseje conhecer os animais que temos disponíveis e respetivas condições de venda, por favor entre em contacto connosco.

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Em alimento vivo e congelado

GUIA DE CUIDADOS

Tamanho: Em adultos podem atingir os 90-140cm (fêmeas até 90cm, machos até 140cm)

Origem: Argentina Ocidental, Bolívia e Paraguai

Longevidade: Até 20 anos (podendo ultrapassar os 30 anos com cuidados excecionais)

Habitat Natural: Habitam savanas, florestas secas e zonas áridas da América do Sul, particularmente na região ocidental da Argentina

O Tegú Vermelho (Salvator rufescens), anteriormente conhecido como Tupinambis rufescens, é um dos maiores lagartos terrestres da América do Sul. Caracteriza-se pela sua impressionante coloração vermelha que se desenvolve com a maturidade, sendo os machos geralmente mais vibrantes que as fêmeas. São animais extremamente inteligentes, frequentemente comparados a cães devido à sua capacidade de criar laços com os seus tratadores e de responder a treino com clicker.

Esta espécie destaca-se pela sua robustez, cabeça larga e triangular, mandíbulas proeminentes (especialmente nos machos), e uma cauda espessa e poderosa. Os juvenis nascem com coloração castanha-esverdeada com riscas pretas, desenvolvendo a característica tonalidade avermelhada à medida que amadurecem, tipicamente entre os 18 e 24 meses de idade.

O Tegú Vermelho é uma espécie que requer um compromisso significativo devido ao seu grande porte, longevidade e necessidades específicas. Recomenda-se apenas para tratadores experientes que possam dedicar tempo diário à socialização e disponham de espaço adequado. Com os cuidados apropriados, estes répteis podem tornar-se companheiros fascinantes e interativos.

Terrário

Tamanho: Mínimo de 240x120x90cm para 1 adulto (quanto maior, melhor)

Material: PVC, Madeira ou Vidro (com adequada ventilação)

Nota Importante: Juvenis podem começar em terrários de 120x60x60cm, mas necessitarão de upgrades regulares à medida que crescem. Nunca aloje mais de um indivíduo por terrário. Machos nunca devem ser alojados juntos, e mesmo fêmeas podem demonstrar agressividade territorial.

- Aquecimento e Iluminação

Deverá criar um terrário com um forte gradiente térmico. A temperatura no lado frio deve situar-se entre os 21-24ºC, enquanto o lado quente deve atingir cerca de 32ºC. O ponto de aquecimento (basking spot) é crucial para esta espécie e deve atingir temperaturas superficiais entre 45-50ºC. Para juvenis com menos de 75cm, o basking spot pode ser ligeiramente mais baixo (40-45ºC). Durante a noite, a temperatura pode baixar até aos 18-20ºC.

Para criar estas temperaturas elevadas de basking, recomenda-se a utilização de múltiplas lâmpadas de aquecimento de menor potência em vez de uma única lâmpada muito potente. Isto permite criar uma área de aquecimento mais ampla, reduz o risco de queimaduras e é mais eficiente energeticamente. Use sempre um termómetro infravermelho para medir as temperaturas superficiais com precisão.

A radiação UVB é absolutamente essencial para o Tegú Vermelho. Esta espécie requer níveis elevados de UVB (Zona de Ferguson 4), sendo recomendada a utilização de lâmpadas UVB tubulares de 10-14% ou superior. As lâmpadas devem ser substituídas a cada 6-12 meses, mesmo que ainda emitam luz visível, pois a produção de UVB diminui ao longo do tempo. O fotoperíodo deve simular as estações: 12-14 horas de luz durante os meses ativos e 8-10 horas durante o período de brumação.

- Humidade

Os Tegús Vermelhos requerem níveis de humidade entre 60% e 80%. Estes valores podem ser mantidos através de borrifações regulares (1-2 vezes por dia), utilização de substratos que retenham humidade, e pela inclusão de um recipiente grande de água onde o animal possa entrar completamente para se hidratar e termorregular.

É fundamental fornecer sempre um recipiente de água limpa e fresca, suficientemente grande para que o tegú possa mergulhar completamente. A água deve ser trocada diariamente, pois estes animais frequentemente defecam na água. Durante o período de muda (ecdise), pode ser benéfico aumentar ligeiramente a humidade para facilitar o processo.

- Decoração

O substrato é um dos aspetos mais importantes do terrário do Tegú Vermelho. Esta espécie adora escavar e passar tempo em tocas, pelo que é essencial fornecer uma camada profunda de substrato - idealmente entre 30-40cm de profundidade, pelo menos numa secção do terrário. Substratos adequados incluem misturas de fibra de coco, turfa, musgo de sphagnum e terra sem fertilizantes. O substrato deve ser mantido ligeiramente húmido mas nunca encharcado.

A decoração deve incluir elementos robustos e estáveis, pois os tegús são animais fortes e pesados. Rochas empilhadas de forma segura (idealmente coladas), troncos grossos, cascas de cortiça e ramos podem criar um ambiente tridimensional enriquecido. Apesar de serem principalmente terrestres, apreciam poder trepar ocasionalmente. Forneça pelo menos um esconderijo grande e robusto, preferencialmente localizado numa zona mais fresca do terrário.

Plantas artificiais ou naturais resistentes podem ser adicionadas, mas tenha em conta que podem ser pisadas ou destruídas. Se utilizar plantas vivas, escolha espécies robustas e não tóxicas.

Brumação

A brumação (hibernação) é um comportamento natural dos Tegús Vermelhos que ocorre durante os meses de inverno. Durante este período, que pode durar 3-6 meses, os animais reduzem drasticamente a sua atividade, deixam de comer e permanecem nas suas tocas a maior parte do tempo, com uma redução metabólica de cerca de 80%.

Em cativeiro, a brumação não é obrigatória para a saúde do animal, mas é essencial se pretender reproduzir a espécie, especialmente para as fêmeas. Muitos tratadores optam por permitir a brumação pois acreditam que proporciona benefícios para a saúde a longo prazo e replica comportamentos naturais importantes.

Se optar por permitir a brumação, deve preparar gradualmente o animal, reduzindo as horas de luz, baixando ligeiramente as temperaturas e diminuindo a alimentação durante 2-3 semanas antes. Durante a brumação, mantenha temperaturas mais baixas (15-20ºC), minimize a perturbação e forneça água fresca semanalmente, embora o animal raramente a consuma. A emergência da brumação deve ser gradual, aumentando progressivamente luz e temperatura.

Dieta e Suplementação

Hábitos alimentares: Omnívoro oportunista

Dieta para Juvenis (0-2 anos): 70-80% de Proteína Animal e 20-30% de Frutas e Vegetais

Dieta para Adultos (mais de 2 anos): 60% de Proteína Animal e 40% de Frutas e Vegetais

Juvenis devem ser alimentados diariamente devido ao seu rápido crescimento. Adultos podem ser alimentados 3-5 vezes por semana, evitando a obesidade através do controlo de porções. É fundamental variar a dieta para garantir um perfil nutricional completo.

- Alimentos

Proteína Animal: Grilos, Baratas (Dubia, Red Runner), Gafanhotos, Tenébrios, Zophobas, Larvas da Cera (ocasionalmente, ricas em gordura), Ratos e Ratazanas (pré-abatidos, com moderação), Ovos cozidos, Carne de frango ou peru cozida sem temperos, Peixe sem espinhas

Frutas: Manga, Papaia, Figo, Banana, Melão, Morangos, Framboesas, Mirtilos, Maçã (sem sementes), Pêra (sem sementes)

Vegetais e Folhas Verdes: Abóbora, Curgete, Pimentão, Couve, Nabiças, Agrião, Dente-de-leão, Chicória, Cenoura ralada

Alimentos a Evitar: Nunca ofereça alimentos processados, carne crua de porco, alimentos cítricos em excesso, ou insetos selvagens que possam ter sido expostos a pesticidas. Evite roedores como alimento principal em adultos devido ao elevado teor de gordura.

- Suplementação

A suplementação adequada é crítica para prevenir doenças metabólicas ósseas e deficiências nutricionais. Para juvenis em crescimento, polvilhe os insetos com cálcio em pó (sem D3) a cada refeição. Uma vez por semana, utilize um suplemento de cálcio com D3 e um multivitamínico de qualidade específico para répteis.

Para adultos, a frequência pode ser reduzida para 3-4 vezes por semana com cálcio sem D3, e semanalmente com cálcio com D3 e multivitamínico. Se o tegú tiver acesso regular a UVB de qualidade e luz solar natural, a necessidade de suplementação com D3 pode ser ligeiramente reduzida, mas nunca eliminada completamente.

De acordo com a Lei n.º 95/2017 de 23 de agosto, não é permitida a venda e/ou publicitação de animais selvagens/exóticos através de websites/plataformas na internet. Caso deseje conhecer os animais que temos disponíveis e respetivas condições de venda, por favor entre em contacto connosco.

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